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sábado, agosto 27, 2011

27 Agosto - Lupicínio Rodrigues

Se eles julgam
Que a um lindo futuro
Só o amor nesta vida conduz,
Saibam que deixam o céu por ser escuro
E vão ao inferno à procura de luz... 
Lupe




Lupicinio Rodrigues eterno tricolor


O segundo semestre de 1914 foi sacudido pelo início da Primeira Guerra Mundial, em Porto Alegre nascia uma estrela que iria iluminar o mundo da melancolia. Lupicínio Rodrigues, ou Lupe como era chamado desde pequeno, foi compositor e cantor de samba e marchinhas, mas foi no samba-canção, de cunho mais romântico e por vezes melancólico, que deixou sua marca.
  A noite sempre foi sua companheira, foi proprietário de diversos bares, churrascarias e estabelecimentos noturnos em Porto Alegre. E nela buscou inspiração para suas diversas incursões pelo mundo dos sentimentos. Foi ele quem inventou o termo "dor-de-cotovelo" que se refere à prática de quem crava os cotovelos na mesa do bar e chora por alguém amado.
Em 27 de agosto de 1974 partiu e deixou para este mundo centenas de canções, talvez a mais conhecida e internacionalmente ouvida seja o hino do imortal tricolor, Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.


Fica nossa homenagem a esse gaúcho, gremista e ícone da noite porto alegrense.





terça-feira, junho 21, 2011

Pouco mais de um pouco menos.

Primeiro - O pedido de desculpas sincero à amiga Claudiana. Estivemos ausentes por alguns dias (o frio faz as engrenagens esquecerem como se trabalha).

Segundo - O agradecimento sincero à amiga Claudiana por termos ganho um selinho do blog dela (logo vamos lá buscar e postaremos).

Terceiro... um pouco de humor tragédia, pois o mundo é um grande circo.

acrobata da dor

Acrobata da Dor

Gargalha, ri, num riso de tormenta, 
como um palhaço, que desengonçado, 
nervoso, ri, num riso absurdo, inflado 
de uma ironia e de uma dor violenta. 

Da gargalhada atroz, sanguinolenta, 
agita os guizos, e convulsionado 
salta, gavroche, salta clown, varado 
pelo estertor dessa agonia lenta ... 

Pedem-se bis e um bis não se despreza! 
Vamos! retesa os músculos, retesa 
nessas macabras piruetas d'aço... 

E embora caias sobre o chão, fremente, 
afogado em teu sangue estuoso e quente, 
ri! Coração, tristíssimo palhaço.

                                                   Cruz e Souza


E, porque não dizer que o palhaço é uma alma que se encanta com o belo, assim como a mariposa por ele morre...


sexta-feira, junho 10, 2011

Smeagol gollum gay senhor dos aneis

Agora resta saber se ele apóia o casamento gay.

(ok pessoal é só uma piada, não somos preconceituosos)

quarta-feira, junho 08, 2011

O dia mundial dos oceanos

   O dia mundial dos oceanos foi criado durante a Rio-92 na cidade do Rio de Janeiro. Não é uma data estabelecida oficialmente pelas Nações Unidas, porém ao redor do mundo muitas pessoas comemoram a data, tentando ressaltar a importância destes 71%, referentes à água apenas nos oceanos, do nosso planeta.

   Mas como falar em oceano sem falar nas criaturas que povoam esse mundo a parte da imaginação humana? Desde antes das navegações os mares  já mexiam com o imaginário do homem, a prova disto são as antigas cartas de navegação em que é comum encontrarmos monstros marinhos e outros seres fabulosos enriquecendo a arte e enchendo de medo o coração dos navegantes.

mapa com monstros marinhos


   E, também, não podemos esquecer das belas sereias. Seres misteriosos,  metade mulher metade peixe, que embalam sonhos com seu cantar e a muitos trazem a loucura e o afogamento.

Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá,Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá 
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá




Lenda das Sereias - Marisa Monte

Refrão I: Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá
Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá
São rainhas do mar
Mar...
Misterioso mar
Que vem do horizonte
É o berço das sereias
Lendário e fascinante

Olha o canto da sereia
lalaó, oquê, ialoá
Em noite de lua cheia
Ouço a sereia cantar
E o luar
E o luar, sorrindo
Então se encanta
Com as doces melodias
Os madrigais vão despertar

RefrãoII: Ela mora no mar
Ela brinca na areia
No balanço das ondas
A paz ela semeia
Ela mora no mar
Ela brinca na areia
No balanço das ondas
A paz ela semeia
Ai quem é?

Refrão I: Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá
Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá

Olha o canto da sereia
lalaó, oquê, ialoà
Em noite de lua cheia
Ouço a sereia cantar

Refrão II: Ela mora no mar
Ela brinca na areia
No balanço das ondas
A paz ela semeia
Ela mora no mar
Ela brinca na areia
No balanço das ondas
A paz ela semeia

Refrão I: Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá
Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá
São rainhas do mar.



   Só a titulo de lembrança: Oguntê, Marabô, Kaiala, Sobá, Oloxum, Ynaê e Janaina são qualidades de Yemanjá deusa dos mares e dos peixes na religião afro-brasileira.

terça-feira, junho 07, 2011

Como todos sabem esse é um blog a quatro mãos, então hoje eu vim para postar algumas coisinhas bonitas.



lago frio com plantas
mar batendo nas pedras
Arco-iris no canyon
Torre de pedra no mar gelado
praia de pedra com sol

Que estas belas imagens sejam um pouco de alento para uma semana que iniciou longa e parece que será maior ainda.


Beijinhos,
A Imaginária.

segunda-feira, junho 06, 2011

Ovos em forma de coração

Com a proximidade do dia dos Namorados estou fazendo testes para um jantar com a esposa.


Existem vários tutoriais para criação de ovos em formato de coração na net, todos utilizando bastões, cartolina dura e atilhos.
Resolvi inovar e fazer de uma outra maneira, e deu certo. Olhem e resultado e o passo-a-passo:

ovo em formato de coração


Cozinhe o ovo e com ele ainda quente segure contra sua mão,  pressionando com um objeto. Você pode utilizar uma caneta, cabo de talher, aqui usei um bastão de mexer drinks.
Depois é só cortar ao meio e se precisar, ainda com o ovo quente, faça alguns ajustes pressionando o "bico" do coração com os polegares.

domingo, junho 05, 2011

Prazer de final de semana




            Afinal o final de semana tão esperado chegou. José estava sozinho no apartamento. Esposa e filha tinham ido para a praia. Ele, com a desculpa do trabalho, aproveitou para ficar sozinho. Sozinho sim, mas não desacompanhado.
            Abriu o jornal e procurou nos anúncios uma acompanhante. Escolheu aleatoriamente. Acreditava na sorte. Ligou. Marcou hora. Esperou. A campanhia tocou.
            Andrany só podia ser nome de guerra. Morena baixinha, pele rosada, voz macia. O final de semana prometia.
            Beijos já na porta. Sussurros ao pé do ouvido. Toques. Carícias. Algo o deixou assustado. Da mulher emanava um cheiro adocicado e estranho que causava temor e desejo.
            Levou a moça para o quarto. Na cama em que dormia com sua esposa notou que ela parecia bem mais forte do que aparentava. Após tórridas horas de prazer tentou em vão levantar e ir ao banheiro. Parecia preso à cama por algo viscoso e pulsante.
            O susto o fez abrir bem os olhos para poder enxergar tentáculos saindo da boca, do umbigo e outros orifícios daquela mulher. Sentiu um tremor no corpo, uma vontade de chorar.

            Quando a esposa e filha voltaram para casa no domingo à noite, encontraram o quarto do casal impecavelmente limpo, exceto por pequena mancha de sangue no lençol.
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