Primeiro - O pedido de desculpas sincero à amiga Claudiana. Estivemos ausentes por alguns dias (o frio faz as engrenagens esquecerem como se trabalha).
Segundo - O agradecimento sincero à amiga Claudiana por termos ganho um selinho do blog dela (logo vamos lá buscar e postaremos).
Terceiro... um pouco de humor tragédia, pois o mundo é um grande circo.
Acrobata da Dor
Gargalha, ri, num riso de tormenta,
como um palhaço, que desengonçado,
nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
de uma ironia e de uma dor violenta.
Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita os guizos, e convulsionado
salta, gavroche, salta clown, varado
pelo estertor dessa agonia lenta ...
Pedem-se bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
nessas macabras piruetas d'aço...
E embora caias sobre o chão, fremente,
afogado em teu sangue estuoso e quente,
ri! Coração, tristíssimo palhaço.
Cruz e Souza
E, porque não dizer que o palhaço é uma alma que se encanta com o belo, assim como a mariposa por ele morre...
sexta-feira, junho 10, 2011
Agora resta saber se ele apóia o casamento gay.
(ok pessoal é só uma piada, não somos preconceituosos)
O dia mundial dos oceanos foi criado durante a Rio-92 na cidade do Rio de Janeiro. Não é uma data estabelecida oficialmente pelas Nações Unidas, porém ao redor do mundo muitas pessoas comemoram a data, tentando ressaltar a importância destes 71%, referentes à água apenas nos oceanos, do nosso planeta.
Mas como falar em oceano sem falar nas criaturas que povoam esse mundo a parte da imaginação humana? Desde antes das navegações os mares já mexiam com o imaginário do homem, a prova disto são as antigas cartas de navegação em que é comum encontrarmos monstros marinhos e outros seres fabulosos enriquecendo a arte e enchendo de medo o coração dos navegantes.
E, também, não podemos esquecer das belas sereias. Seres misteriosos, metade mulher metade peixe, que embalam sonhos com seu cantar e a muitos trazem a loucura e o afogamento.
Lenda das Sereias - Marisa Monte
Refrão I: Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá
Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá
São rainhas do mar
Mar...
Misterioso mar
Que vem do horizonte
É o berço das sereias
Lendário e fascinante
Olha o canto da sereia
lalaó, oquê, ialoá
Em noite de lua cheia
Ouço a sereia cantar
E o luar
E o luar, sorrindo
Então se encanta
Com as doces melodias
Os madrigais vão despertar
RefrãoII: Ela mora no mar
Ela brinca na areia
No balanço das ondas
A paz ela semeia
Ela mora no mar
Ela brinca na areia
No balanço das ondas
A paz ela semeia
Ai quem é?
Refrão I: Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá
Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá
Olha o canto da sereia
lalaó, oquê, ialoà
Em noite de lua cheia
Ouço a sereia cantar
Refrão II: Ela mora no mar
Ela brinca na areia
No balanço das ondas
A paz ela semeia
Ela mora no mar
Ela brinca na areia
No balanço das ondas
A paz ela semeia
Refrão I: Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá
Oguntê, Marabô, Caiala, e Sobá
Oloxum, Ynaê, Janaina e Iemanjá
São rainhas do mar.
Só a titulo de lembrança: Oguntê, Marabô, Kaiala, Sobá, Oloxum, Ynaê e Janaina são qualidades de Yemanjá deusa dos mares e dos peixes na religião afro-brasileira.
terça-feira, junho 07, 2011
Como todos sabem esse é um blog a quatro mãos, então hoje eu vim para postar algumas coisinhas bonitas.
Que estas belas imagens sejam um pouco de alento para uma semana que iniciou longa e parece que será maior ainda.
Com a proximidade do dia dos Namorados estou fazendo testes para um jantar com a esposa.
Existem vários tutoriais para criação de ovos em formato de coração na net, todos utilizando bastões, cartolina dura e atilhos.
Resolvi inovar e fazer de uma outra maneira, e deu certo. Olhem e resultado e o passo-a-passo:
ovo em formato de coração
Cozinhe o ovo e com ele ainda quente segure contra sua mão, pressionando com um objeto. Você pode utilizar uma caneta, cabo de talher, aqui usei um bastão de mexer drinks.
Depois é só cortar ao meio e se precisar, ainda com o ovo quente, faça alguns ajustes pressionando o "bico" do coração com os polegares.
Afinal o final de semana tão esperado chegou. José estava sozinho no apartamento. Esposa e filha tinham ido para a praia. Ele, com a desculpa do trabalho, aproveitou para ficar sozinho. Sozinho sim, mas não desacompanhado.
Abriu o jornal e procurou nos anúncios uma acompanhante. Escolheu aleatoriamente. Acreditava na sorte. Ligou. Marcou hora. Esperou. A campanhia tocou.
Andrany só podia ser nome de guerra. Morena baixinha, pele rosada, voz macia. O final de semana prometia.
Beijos já na porta. Sussurros ao pé do ouvido. Toques. Carícias. Algo o deixou assustado. Da mulher emanava um cheiro adocicado e estranho que causava temor e desejo.
Levou a moça para o quarto. Na cama em que dormia com sua esposa notou que ela parecia bem mais forte do que aparentava. Após tórridas horas de prazer tentou em vão levantar e ir ao banheiro. Parecia preso à cama por algo viscoso e pulsante.
O susto o fez abrir bem os olhos para poder enxergar tentáculos saindo da boca, do umbigo e outros orifícios daquela mulher. Sentiu um tremor no corpo, uma vontade de chorar.
Quando a esposa e filha voltaram para casa no domingo à noite, encontraram o quarto do casal impecavelmente limpo, exceto por pequena mancha de sangue no lençol.
Giacomo Girolamo Casanova (Veneza, 2 de abril de 1725 - Dux, Boémia, 4 de junho de 1798) Escritor, aventureiro, sedutor... Quanto do mito de Don Juan não se mistura com sua personalidade e quanto de seus escritos não ajudaram a materializar mais ainda a figura do sedutor amante, irresistivel, que burlando a vigilância de pais e maridos deflorava filhas e possuia esposas alheias.
De vida dissoluta, anti-religiosa e mulherengo...Um homem a frente de seu tempo. Casanova remete não ao sexo por prazer, mas sim no prazer obtido ao trilhar a sedução. Coroando o processo sedutor e galante com o ato sexual.
Casanova, embalando o imaginário noturno desde 1798. Fica nossa singela homenagem a esse mito-homem.
A noite e seus mistérios sempre embalaram os sonhos e as insônias.
Nas fibras mais íntimas da criatura humana as imagens relacionadas ao noturno sempre foram vinculadas tanto ao sagrado quanto ao profano. Assim é o imaginário noturno, um projeto saído de mentes inquietas e cheio de contornos imprecisos, caligrafia (in)tensa, e mãos trêmulas de nevoeiro.
Abaixo das raízes uma noite sem fim impera...