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domingo, maio 15, 2011

Pretos-velhos

Rei Congo, Rei Congo Cadê preto-velho ? Foi trabalhar na linha de Congo.

De toda a religiosidade brasileira e do folclore do nosso país a figura do preto-velho é uma das mais emblemáticas, por sua simplicidade, jeito manso de falar e talento para dizer coisas muito sérias sem embaraço.
Quem não lembra do Véio Zuza, personagem do imortal Chico Anysio e que homenageia uma parte da nossa cultura? Assim está figura além de enraizada no imaginário através da religiosidade vem à tona pela mídia e meios de comunicação de massa.
É ele um sábio brasileiro. Um homem negro que, trabalhando no campo, aprendeu desde muito cedo os mistérios da natureza e da fé. Vivendo uma realidade colonial, sofrendo as amaldiçoadas expedições dos navios negreiros, ele zela por sua raíz ancestral como fonte de um conhecimento místico e mítico.
Aos planos espirituais ele levou a sabedoria, a experiência e tudo aquilo que o sofrimento da matéria o ensinou. Nos reinos espirituais todo este aprendizado tornou-se precioso não para seu usufruto, mas para tudo o que ele representa como paz, harmonia e humildade.

Salve os pretos-velhos.
Salve a Vó Anastácia, o Vô José do Congo e o Vô Joaquim.
Aqui fica a homenagem atrasada do Imaginário Noturno a essa figura mítica do imaginário brasileiro.




PS - Post feito a duas mãos - Imaginante e sua musa, Imaginária.

1 comentários:

Clau Labres disse...

Olá, amigos imaginários
O imaginário brasileiro é realmente muito rico, cheio de símbolos e metáforas. Temos que dar mais valor a isso, afinal é o que nos constrói culturalmente, é a identidade, são as nossas raízes! Independente de Religião, a religiosidade e a fé do brasileiro são riquíssimos!
Parabéns pelo belo post!
Beijinhos,
Clau

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